quinta-feira, 10 de abril de 2008

Workshop de Matemática, Liderança e Realização Pessoal

No acesso ao ensino superior joga-se o futuro dos nossos filhos. A diferença entre a entrada num curso de 1ª ou de 2ª escolha pode, mais tarde, repercutir-se na diferença que separa a plena realização pessoal / profissional... da mediania e, no limite, possivelmente da frustração. Na hora da verdade, a abordagem aos exames finais, especialmente nas ciências exactas e em áreas tecnológicas, dependerá tanto do domínio dos conhecimentos científicos adquiridos ao longo do ano, como da agilidade de raciocínio e facilidade em relacionar informação. Qualquer destas competências pode ser treinada. A sua utilidade projecta-se para além das provas de admissão, constituindo um factor determinante do sucesso escolar no nível universitário, especialmente quando se perspectiva uma experiência Sócrates/Erasmus fora de Portugal. Actualmente este é um dos aspectos mais diferenciadores e enriquecedores do currículo académico – cada vez mais valorizado pelos empregadores.

Enquanto se prepara para oferecer um conjunto de cursos de nível secundário, o Colégio de São Bento promove desde já um Workshop semanal com algumas das principais características diferenciadoras do seu projecto pedagógico, destinado a alunos do 8º ao 12º ano. Neste Workshop, parcialmente leccionado em inglês, será trabalhado todo um conjunto de exercícios de desenvolvimento do raciocínio logico-matemático, objectivação do discurso (oral e escrito), inglês técnico (engenharias, biociências & biotecnologia, arquitectura, economia & gestão), liderança e ética da responsabilidade. Serão assim apuradas algumas competências-base essenciais no desenvolvimento da capacidade de relacionar informação complexa e um raciocínio mais fluido particularmente orientado para as ciências exactas.

Objectivos específicos:Aprender a aplicar o raciocínio matemático e algorítmico em problemas reais
Crescer dentro dos Valores cristãos, ética e sentido de responsabilidade
Progredir no conhecimento da realidade Europeia e Mundial
Treinar o raciocínio e destreza mental
Técnicas de Liderança Pessoal
Investir no futuro

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*por cada grupo de 20 alunos, será atribuída uma bolsa social ao aluno admitido cujo agregado familiar apresente um menor índice de rendimentos per capita. Esta bolsa traduz-se na substituição da mensalidade por serviço cívico proVida, a validar pelo colégio.

domingo, 6 de abril de 2008

Educação para a "gentlemanship"

por João Carlos Espada

A liberdade e a democracia são indissociáveis de um sentido pessoal de dever

As pessoas interrogam-se sobre as razões que presidem ao aumento da indisciplina nas nossas escolas. Os esquerdistas de serviço correm a dizer que esse é um problema europeu e não apenas nacional. E é verdade: só que, ao contrário dos nossos esquerdistas de serviço, vários países europeus - como a Inglaterra e a Suécia - estão a enfrentar o problema.O problema é simples e foi primeiro detectado na América (se tenho permissão para citar esse alvo de todas as críticas): nós estamos a utilizar na educação ocidental um sistema de tipo soviético que não usamos nas outras esferas de actividade (com a excepção da saúde). Temos um quase monopólio estatal de educação.Resultado? Burocracias governamentais gigantescas tendem a impor uma ortodoxia esquerdista, secularista e laxista que vem minando dramaticamente os padrões de educação - não só dos filhos deles, o que não seria da minha conta, mas também dos nossos filhos e dos nossos netos. É uma verdadeira lavagem ao cérebro.Essa ortodoxia esquerdista vira o mundo de pernas para o ar. Ao contrário dela, por exemplo, nós não deveríamos recear o termo Ocidente. E não deveríamos aceitar que a democracia fosse apresentada como uma inovação esquerdista criada pela Revolução Francesa ou por um dos seus muitos sucedâneos, como o Maio de 68. Como apontou Karl Popper, cuja autobiografia foi finalmente publicada entre nós, a democracia ocidental é produto de uma longa conversação - entre gerações, e entre fé e razão - com raízes nas tradições greco-romana e judaico-cristã. A Magna Carta de 1215, por exemplo, contém os princípios essenciais que presidem aos modernos regimes constitucionais e democráticos.Isto tem muitas consequências. Uma delas é que a liberdade e a democracia são indissociáveis de um sentido pessoal de dever - que os subscritores da Magna Carta conheciam, mas que era ignorado pelos agitadores da Revolução Francesa. É um sentido de dever que não depende do capricho e que limita o capricho. Karl Popper, entre muitos outros, chamou a isto o espírito de «gentlemanship» e definiu-o simplesmente: um «gentleman» é aquele que não se toma a si próprio demasiado a sério, mas que está pronto a tomar muito a sério os seus deveres, sobretudos quando os outros só falam dos seus direitos. Winston Churchill foi, no século XX, um exemplo primeiro deste sentido de dever.De onde vem este sentido, não primariamente político, de dever? A busca de uma resposta fica impossibilitada se excluirmos da conversação as vozes dos nossos antepassados, designadamente as vozes greco-romanas e as vozes judaico-cristãs. Mas é esta exclusão que está diariamente a acontecer no nosso sistema estatal de educação.

segunda-feira, 31 de março de 2008

projecto pedagógico: sessão de apresentação para professores

Será realizada uma primeira sessão de apresentação do projecto pedagógico do Colégio de São Bento para professores potencialmente interessados em colaborar.

Será no sábado, 5 de Abril de 2008, pelas 15h00 nas futuras instalações do colégio - no 2º piso - Dir. do nº 67 da R. Dr. José Correia em Paredes.


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Brevemente será anunciado um workshop dirigido a alunos e pais, potencialmente interessados.